quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

If I Were a Boy (tradução)


Beyoncé
Composição: Britney Carlson / Toby Gad / Beyonce Knowles
Se Eu Fosse Um Garoto

Se eu fosse um garoto

Mesmo só por um dia

Eu sairia da cama de manhã

E iria para onde eu quisesse ir

Beberia cerveja com os rapazes

E paqueraria as garotas

Eu faria isso com quem eu quisesse

E eu nunca seria confrontado por isso

Porque ela ficaria presa á mim

Se eu fosse um garoto

Eu acho que conseguiria entender

Como é amar uma garota

Eu juro que seria um homem melhor

Eu a escutaria

Porque eu sei como dói

Quando você perde o que queria

Porque ele não te dá valor

Tudo que você tinha é destruído

Se eu fosse um garoto

Desligaria o meu telefone

Diria a todos que ele está quebrado

Então eles pensariam que eu estaria dormindo sozinho

Eu me colocaria em primeiro lugar

E faria as regras para seguir

Porque sei que ela seria fiel

Esperando que eu volte para casa

Que eu volte para casa

É um pouco tarde para você voltar

Dizer que é só um erro

Pensar que eu perdoaria você assim

Se você pensou que eu esperaria por você

Você pensou errado

Mas você é só um garoto

Você não entende

É você não entende

Como é amar uma garota

Você deseja ser um homem melhor

Você não a escuta

Você não se importa como dói

Até perder a única que queria

Porque você acha que ela está garantida

E tudo que vocês tinham foi destruído

Mas você é só um garoto

Carnaval, a festa do Diabo











Por Ismênia Noleto
Créditos das fotos: Kleidiane Nogueira


O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, sendo influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Na França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias.
Embora de origem européia, alguns personagens como o Rei momo, o pierrô e a colombiana entre outros foram incorporados ao carnaval brasileiro. Os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) se tornaram mais populares no começo do século XX. As pessoas decoravam seus carros, se fantasiavam e em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem assim, aos carros alegóricos.
No século XX o carnaval se tornou mais popular e teve um crescimento considerável neste período surgindo as famosas marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval mais animado). A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de agosto de 1928, no Rio de Janeiro e chamava-se “Deixa Falar”.
Anos depois, a escola mudou seu nome para Estácio de Sá. A partir daí, o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. No Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a surgir novas escolas de samba. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, iniciam os primeiros campeonatos para constatar qual escola de samba era a mais bela e animada.
Na região Nordeste, algumas cidades como Recife e Olinda permaneceram com as tradições originais do carnaval de rua. As pessoas saem às ruas durante o carnaval no ritmo do frevo e do maracatu. Na Bahia, o carnaval de rua conta com a participação dos trios elétricos, embalados por músicas como o axé.
No entanto, há bailes e blocos de Carnaval que levam nomes tais como: "Filhas d’Oxum", "Filhas de Olorum" (Orixás), "Baile do Diabo", "Noite do Diabo", "Festa do Diabo" o que leva a pensar que o Carnaval é patrocinado pelo Diabo e por seus demônios. Isso explica tantas dores, roubos, violências e muitas mortes.
ÁLCOOL: Um ponto a ser destacado, é que nesse período, há um abuso do álcool aumentando os riscos à saúde em decorrência do excesso no consumo de álcool. No Carnaval, são altos os índices de acidentes e violências agravados pela ingestão de bebidas alcoólicas, inclusive pelas características socioculturais desse feriado para os brasileiros.
O álcool é o principal responsável pelas inúmeras mortes no Carnaval. Na maioria dos países, o álcool tem um impacto ainda maior em termos de mortes, ferimentos e custos econômicos se comparado com as drogas ilícitas.
PROSTITUIÇÃO: Nesse período, é constante a propagação de camisinhas incentivando o sexo promíscuo. Postos de saúde distribuem camisinhas de forma gratuita. A alegação é de “fazer sexo de forma segura” e com isso, impedir doenças sexualmente transmissíveis e uma gravidez indesejada (o que de fato, não acontece). A prostituição que cresce de forma assustadora em cada estado, no carnaval atinge o ápice da imoralidade e da falta de pudor.
É comum ligar a TV e ver mulheres nuas com o corpo pintado ou seminuas desfilando em carros alegóricos. Artistas globais mostram suas curvas e tentam despertar a libido de quem assiste a todo aquele “espetáculo” de perversão sexual.
No Rio de Janeiro, conhecida por ser a cidade do carnaval (e também a cidade da violência), turistas de todos os estados do Brasil e do mundo, se envolvem nesse jogo de sedução e de sexo fácil. O turismo sexual tem motivado inúmeros de estrangeiros a se relacionarem com mulheres e até com meninas brasileiras em troca de dinheiro. Não é à toa que os estrangeiros associam o Brasil como o país da prostituição.
O Cristão e o carnaval
O cristão ao contrário do que se pensa, tem outra forma de “comemorar” o carnaval. Para fugir da folia que toma conta as ruas, Igrejas evangélicas realizam retiros espirituais. Nos retiros, é comum a presença de todas as faixas de idade juntas em um só objetivo: louvar e adorar o nome de Deus.
“A diferença principal do carnaval do cristão com o secular, já é a quem o tempo é dedicado. O nosso é um retiro espiritual, que tem seus momentos de lazer, mas é um momento principalmente de buscar a Deus e até pedir que Ele tenha misericórdia dos que estão se perdendo pelo mundo nessa época de tanta folia. O carnaval do mundo é completamente dedicado ao próprio umbigo. É o folião que quer ter prazer ao extremo, o empresário que quer vender muito... assim por diante...dizem que é cultura. Uma cultura sempre tem saldos negativos no final”, afirmou Kleidiane Nogueira, da Assembléia de Deus Pio XII.
Os retiros geralmente costumam ser realizados em sítios afastados da cidade e reúnem centenas de pessoas. Além de muito louvor, adoração, estudos e pregação da palavra de Deus, os cristãos também se divertem com brincadeiras, gincanas, além de ser uma ótima oportunidade de se conhecer gente nova e até mesmo, de encontrar um grande amor.
“O retiro é uma ótima opção para quem quer fugir da folia do Carnaval, desde que seja realmente espiritual. Em um retiro tem muita novidade, como por exemplo: testemunhos, estudos sobre as verdades bíblicas, conscientização dos perigos do mundo com palestras interessantes e atrativas”, disse a adventista Marinalva de Macêdo, que já participa de retiros espirituais desde criança.
Francisco das Chagas Silva, da Igreja Cristã Evangélica organiza retiros espirituais há 22 anos. Ele esclareceu que para um retiro realmente abençoado, há alguns desafios. “Primeiramente temos que ter um local bastante agradável. Hoje as pessoas não querem mais sair de suas casas para ficarem em situações precárias. Aquela idéia de acampamento com barracas, redes debaixo de árvores ou varandas estão realmente saturadas. As pessoas hoje preferem acomodações mais modernas como hotéis e sítios. Depois temos q observar a questão de taxas, pois a alimentação também é outro fator que interessa muito aos jovens e somos bastante cobrados por isso. Mas entendo que a principal preocupação de todos deveria ser prioritariamente, a observação da palavra de Deus e os ensinamentos que possam estar sendo mostrados como algo que nós realmente devemos priorizar”, enfatizou.
Para Francisco das Chagas Silva, o retiro é um instrumento eficaz de afastar os jovens de festas mundanas, mas segundo ele, há alguns pontos a serem observados. “Tudo depende do espírito de cada um. Se você vai ao retiro com a finalidade de adorar a Deus, é ótimo e ele será abençoado, mas se o jovem vai para o retiro com o pensamento ligado nas coisas externas e mundanas, ele certamente não será abençoado”.

Em busca da essência do Natal





Afinal, qual o verdadeiro sentido do Natal?




Por Ismênia Noleto

Em uma sufocante peregrinação, uma multidão toma o calçadão da Simplício Mendes. Populares aproveitam as novidades repletas de promoções e facilidades para antecipar as compras de Natal e Ano Novo. Em cada loja, em cada vitrine, tudo parece exalar o cheiro agradável do Natal. Nessa época, os consumidores fazem crediários, “estouram” cartões de crédito e compram além do que podem pagar, no entanto, para muitos, a idéia do Natal está interligada a presentes, roupas e sapatos novos. Enfim, para o capitalismo neoliberal, a data é fundamental para alavancar a produção e o consumo, nessa ordem.
Célia Teles, que pechinchava um relógio junto a um ambulante, no centro de Teresina, acredita que o crescimento das compras nem se dá tanto pelo Natal. “Nessa época, acho que tem a ver com o décimo terceiro, com as férias”, afirma a estudante. Mas não é só isso.
O Natal, data comemorativa do nascimento de Jesus Cristo, tem 17 séculos e foi instituído pelo Papa Libério, em 354 d.C, em substituição às festas pagãs que celebravam o solstício de inverno. “O capitalismo tem por volta de 250 anos de vida. Podemos falar em consumismo apenas a partir do século XX, quando a produção industrial começa a ser uma produção em massa para gerar consumo em massa”, explicou o sociólogo Eurípedes Dourado, referindo- se ao fordismo.
O sociólogo destacou que, ao final do século XVIII, as lojas de departamento na Europa (embriões dos atuais shopping centers) perceberam que o consumo deveria ser aliado ao prazer, e não apenas à satisfação das necessidades e afirmou ainda que é daí que surge a publicidade. Ele destacou o papel central das campanhas publicitárias atualmente, principalmente em datas comemorativas.
De acordo com Eurípedes Dourado, vivemos dentro da lógica do “compro, logo existo”. “A figura emblemática do Papai Noel é, no entanto, o símbolo dessa associação entre Natal e consumo. O Papai Noel tem se tornado o maior representante do Natal, sendo mais conhecido no mundo que o próprio Jesus Cristo. Ele é a figura do presenteador, o ícone do consumo no mundo todo, deixando muito para trás qualquer natureza cristã que o Natal possa ter.
O consumismo de Natal faz com que muitos comprem o que não podem pagar, ou que, no mínimo, vão levar quase até o outro Natal para terminar de pagar. Os comerciantes são os que saem ganhando todo fim de ano. Alguns produtos chegam a crescer até 80% em número de vendas nesse período.
SIGNIFICADO DO NATAL:
O Natal surge como o aniversário do nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus, sendo atualmente uma das festas mais importantes. A princípio, a Igreja Católica não comemorava o Natal. Foi em meados do século IV d.C. que se começou a festejar o nascimento do Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I fixado a data no dia 25 de Dezembro, uma vez que se desconhece a verdadeira data do Seu nascimento.
Uma das questões para a escolha do dia 25 de Dezembro como sendo o dia de Natal prende-se com o fato de esta data coincidir com a Saturnália dos romanos e com as festas germânicas e célticas do Solstício de Inverno, sendo todas estas festividades pagãs. A Igreja viu no Brasil, uma oportunidade de cristianizar a data, colocando em segundo plano a sua conotação pagã. Algumas zonas optaram por festejar o acontecimento em seis de Janeiro, contudo, aos poucos, esta data foi sendo associada à chegada dos Reis Magos e não ao nascimento de Jesus Cristo.
Sendo assim, o Natal é dedicado pelos cristãos a Cristo e transformou-se numa das festividades primordiais da Igreja. Apesar de ser uma festa cristã, o Natal, com o passar do tempo, converteu-se numa festa familiar com tradições pagãs, em parte germânicas e em parte romanas.
Sob influência franciscana, espalhou-se, a partir de 1233, o costume de, em toda a cristandade, se construírem presépios, uma vez que estes reconstituíam a cena do nascimento de Jesus. A árvore de Natal surge no século XVI, sendo enfeitada com luzes, símbolo de Cristo, Luz do Mundo. Outra tradição de Natal é a troca de presentes, que é geralmente festejado entre familiares e amigos, como símbolo de amor, amizade e confraternização. Segundo o teólogo romano Tertuliano, a prática de trocar presente fazia parte da Saturnália
Outra tradição nesse período é a árvore de Natal que tem suas origens no paganismo. De acordo com uma fábula babilônica, um pinheiro renasceu de um antigo tronco morto. O novo pinheiro simbolizava que Ninrode tinha vindo a viver novamente em Tamuz. Entre os druidas o carvalho era sagrado. Entre os egípcios era a palmeira, e em Roma era o abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália. O deus escandinavo Odim era crido como um que dava presentes especiais na época de natal àqueles que se aproximassem de seu abeto sagrado.
“Não podemos esquecer que o verdadeiro significado de Natal prende-se com o nascimento de Cristo, que veio ao Mundo com um único propósito: o de justificar os nossos pecados através da sua própria morte. Deus enviou Jesus Cristo que, como um cordeiro sem pecados, veio ao mundo para limpar os pecados de toda a Humanidade através da Sua morte, para que um dia possamos alcançar a vida eterna, por intermédio Dele, Cristo, Filho de Deus”, afirmou o pastor Igreja Cristã Evangélica do Parque Sul, Adaías Almeida Silva.