terça-feira, 9 de junho de 2009

“O amor nosso de cada dia”





Em um mundo tão egoísta e mesquinho, há realmente espaço para o verdadeiro amor ou será que não estamos confundindo os sentimentos e emoções?


Por Ismênia Noleto


Faltam apenas três dias para o Dia dos Namorados e como sempre, a mídia e o mercado publicitário se engajam na tentativa de vender seus produtos da melhor forma possível, ou seja, apelando para o emocional do consumidor. Como o tema é AMOR e por que não dizer, PAIXÂO, o alvo dessa vez, são propagandas recheadas de romantismo e beleza, sem contar os filmes que sempre exploram a magnitude do amor às vésperas desse dia acendendo a imaginação dos mais ardentes dos apaixonados.
Mas fico a me perguntar: o que é realmente o amor? Onde está o amor tão ilustrado pela mídia? Em um mundo tão egoísta e mesquinho, há realmente espaço para o verdadeiro amor ou será que não estamos confundindo os sentimentos? Hoje, acredito que amor verdadeiro, como de nossos pais, avós e bisavós, está cada vez mais escasso. Não há mais respeito, gratidão, consideração... Claro que não podemos generalizar, como diz o ditado: “Toda regra há a exceção”, mas hoje, não quero falar da exceção, mas sim, do que está evidente na maioria dos casos.
O que acontece, é que muitos jovens se casam movidos pela paixão e pela atração física e ao se deparar com a realidade do cotidiano: as contas para pagar, o gás que acaba, as compras do mês que já estão chegando ao fim, os problemas no trabalho, a mulher que engorda demais, o homem que fica barrigudo, as brigas constantes, enfim, a coisa começa a desmoronar e o que estava, pelo menos aparentemente, de pé, acaba caindo! Relacionamentos sem estabilidade, sem compromisso, sem maturidade... Falta tolerância para relevar os erros e as manias do outro. Maturidade para suportar com resignação, a falta de dinheiro e muita prudência para não se deixar conduzir pelos perigos do dinheiro (quando se tem). Amor para perdoar as palavras ferinas, as grosserias, a indiferença, a insegurança...
Certo dia, ao abrir minha caixa de e-mails recebi um texto que falava sobre as diferenças da esposa e da amante. Por curiosidade resolvi ler, mas no decorrer da leitura, fiquei chateada e o que pude perceber é que o texto, enaltecia as qualidades da amante e colocava a esposa como a ruim da história. Pensei: “Como assim? Enaltecia as qualidades da vigarista, piranha, bandida, ladra de maridos?”. Pois é, a esposa, é tida com a bruaca, a chata, a fedorenta a cebola e a amante, como a gostosa, a maravilhosa, a linda e perfeita, que só anda cheirosa e com cabelo escovado. É triste, mas em todo lugar, há propagadores do mal, semeando a semente do adultério através de textos ridículos e desprovidos de qualquer...Ah , dispensa até comentários!!! Na verdade, o que a esposa é (e poucos reconhecem), é a mão direita do marido. Aquela que orienta, aconselha, lava e engoma com carinho as roupas do dito cujo, cuida da comida com capricho, coloca a casa em ordem, está ao seu lado na dificuldade e na pobreza, na riqueza e na fartura, na saúde e na doença. E isso por acaso foi colocado no texto? Que nada! Ah, fiquei revoltada!
Não querendo generalizar- novamente eu retifico- mas o que vemos ao nosso redor são homens e mulheres que só olham para seu umbigo, mulheres insubmissas e rebeldes dando uma de super feministas, mulheres que traem o marido com um “Ricardão” da vida e vice-versa, agressões físicas que acabam em delegacias, desconfianças, falta de perdão, xingamentos, individualismo... Depois, ainda tem gente que diz: “que seja eterno enquanto dure”. O resultado disso, é que o número de casais separados crescem a cada dia, mas o que será que justifica tanta separação? O que mais me deixa intrigada (e também triste), é que até mesmo em meios evangélicos, isso está absolutamente normal. O que será que está acontecendo? Se eu fosse perguntar isso a algum homem ou mulher separada, as respostas TALVEZ fossem “Ah, acabou o amor”, “ Ele não me escutava”, “Incompatibilidade de gênios”, “Minha mulher era muito ciumenta e me cobrava muito”, “Não nos entendíamos mais no sexo”, entre outras respostas. Só sei que está sendo absolutamente normal casar e depois separar! Os sentimentos, sonhos, esperança e princípios do que deveria ser um casamento, não são levados em questão e quando se tem filhos, a situação é bem pior.
Nossos valores estão sendo construídos sob falsos alicerces e a conseqüência disso é o desmoronamento, pois não há firmeza! Agora eu te pergunto: em que teus valores estão sendo construídos? Em novelas que focam constantemente mulheres traindo seus maridos e vice-versa? Em filmes que propagam o homossexualismo? Em revistas que veiculam idéias feministas e/ ou machistas ou seus valores estão sendo construídos na obediência da Bíblia? A Bíblia afirma que as mulheres devem ser submissas aos seus maridos. Bom, uma mulher dita feminista, jamais aceitaria isso, nesse caso então, só há duas coisas pra se fazer: ou muda o pensamento e procura obedecer a Bíblia ou não se case, porque casar dessa forma, o mínimo que pode acontecer é uma separação de tão desgastado que vai ser o relacionamento, a não ser que o marido tenha uma paciência de Jó, aí pode ser que dê certo.
Para finalizar, construa seu relacionamento em bases sólidas e firmes e isso você pode fazer desde o seu namoro. Faça de seu namoro um instrumento de benção e não de maldição. Procurem obedecer aos princípios divinos, pois mesmo sendo tão difíceis se pôr em prática pela nossa natureza pecaminosa, te darão uma bela recompensa. Orem e leiam a Bíblia juntos e Deus dará forças e coragem para enfrentar as tentações e as dificuldades. Coloquem Deus no centro de suas vidas e assim, verás que lá na frente, Deus os presenteará com coisas maravilhosas e com a benção de um casamento feliz !

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